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terça-feira, 26 de março de 2024

 Curso intensivo em relações internacionais:


Para presidentes, embaixadores e reis.


Para estabelecer regras comuns, compreender as forças políticas, económicas, sociais e culturais como diversas, é preciso compreender o discurso, tendo em conta o interior, o subjetivo dos outros, se não, podemos estar a falar ao vento, porque o a compreensão pode ser igual em alguns lugares, mas em outros, uma palavra, uma imagem, um movimento fora da compreensão do outro, pode colocar tudo a perder.

  Charaudeau (2010) resume sua proposta: poder discutir as ideias que são objeto de debate, dizer qual é o quadro teórico em que nos inscrevemos. O meu é, numa perspectiva de análise do discurso, o problema do quadro de influência definido em vários escritos e contentar-me-ei em resumir aqui muito brevemente. Um problema de influência baseia-se em quatro princípios:

1. Um princípio de alteridade que diz, numa filiação fenomenológica, que a consciência da existência de si depende da percepção da existência do outro e do seu olhar; não existe “eu sem você”, que levo para o campo da linguagem, E. Benveniste torna-se não “eu sem você” e vice-versa; (Existe uma relação única, afirmo sem Tu-Estado, a relação é: só existe porque você existe). Diz ainda Emília Mendes que este princípio significa: “Quem sou eu para me dirigir a esses” (Mendes, 2009), ou seja, o acto de comunicação é um processo de troca entre dois parceiros que devem ser reconhecidos ao mesmo tempo semelhantes (devem concordam sobre o significado do que dizem) e diferentes (suas posições são diferentes de enunciador/enunciatário e mantêm intenções diferentes). Cada parceiro deve envolver-se num reconhecimento do outro processo. (Mendes, 2009). Ex: Os Estados devem reconhecer-se uns aos outros.

ii. Um princípio de influência propriamente dito que diz que o outro é ameaçado em pelo menos uma questão (a síndrome de Montesquieu) - neste caso, o sujeito falante deve tentar fazer com que o outro entre em seu universo de discurso; (O outro-eu deve fazer com que o outro você o entenda, trazendo-o para o seu universo, retirando o máximo de ruído (Pinto, 2008) possível, e então eles poderão compreender o cenário internacional, Mendes (2009 ) acrescenta que o sujeito enunciador visa influenciar o parceiro, é fazê-lo agir, é guiar o seu pensamento, é emocioná-lo).

iii. Princípio de regulação, pode assumir que o outro tem, por si só, um projeto de influência que exige reuniões periódicas e isso a priori. Obriga o sujeito falante a colocar a questão: O que fazer para continuar a troca - Como gerir, prevenir ou explorar os riscos de confronto ou ruptura inerentes a cada troca é o papel da regulação do discurso cujo propósito é garantir a continuidade da troca (ou quebra de set): respeito ao turno de fala (tempo de cada locutor falar), aceitação ou rejeição da fala do outro, valorização ou depreciação do parceiro (Mendes, 2009).

4. Princípio da relevância que, segundo Sperber  Wilson diz que devemos tentar compreender o mundo e que para isso, os dois parceiros da linguagem agem recorrendo a ambientes discursivos supostamente partilhados. Mendes diz que “os enunciados devem ser adequados ao seu contexto e à sua finalidade (Máximo conversacionais- Grice) (MENDES, 2009; Charaudeau, 2007, p.243). (Esta é também a teoria do dialogismo baktiniano).


Para compreender a dialógica Bakhtin (1992), a enunciação é produto da interação de dois indivíduos socialmente organizados, pois sua natureza é social. A enunciação não existe fora de um contexto sócio-ideológico em que cada falante tem um “horizonte social” bem definido, desenhado e direcionado para um salão social também definido. Portanto, o enunciado vem de alguém e se destina a outro. Qualquer enunciado propõe uma réplica, uma reação. Entende-se que os atores devem tentar compartilhar seus mundos, mas tentar compartilhar conceitos, símbolos que pareciam idênticos, mas que deveriam passar pela eliminação de ruídos, para que o diálogo não ficasse emperrado e continuasse em movimento.

  As relações à direita passam por esses princípios, não exaustivos, mas são um bom ponto de partida para o diálogo. É uma troca entre sujeitos, sobre um objeto, e um diálogo permanente, porque está em constante movimento, as idades são flechas vemos que os tempos são encurtados, parece que são até apocalípticos, entende-se que precisamos estar vigilantes e não perder tempo, estamos sempre resolvendo conflitos e interesses antigos e novos na lei.

Charaudeau (2007) coloca alguns problemas para os quais existe essa troca entre sujeitos-atores: a) Como entrar em contato com o outro? B) Como impor sua pessoa falando sujeito ao outro? C) Jogando o outro? d) Como organizar a descrição do mundo que propõe/impõe outro? (Charadeau, 2007, p.244).

Quando entramos em contato (ver item (a) acima), o que buscamos é adesão a padrões, uma forma de contrato entre sujeitos, a adesão vem pelo convencimento através do discurso, o discurso entre sujeitos que buscam relacionamento. Charadeau traz este esclarecimento destes problemas:

   Entrar em contato com o outro é a perspectiva de um processo de enunciação que consiste em: (a) justificar porque toma a palavra, pois falar é um ato de exclusão do outro (quando um fala, o outro não fala) é legítimo e ( b) estabelecer um certo tipo de relação entre si que lhe garanta um lugar. Isto corresponde ao processo regulatório (Legitimidade) acima... O objetivo deste processo é a adesão às normas sociais de comportamento. (Charaudeau, 2007, p.244).


Ele continua esclarecendo os pontos de como estabelecer esse intercâmbio entre os sujeitos:

A. “A questão de impor a sua pessoa falante ao outro responde à necessidade que o sujeito falante tem a ver com que seja reconhecido como uma pessoa digna de ser ouvida (ou lida) ou porque consideramos credível, seja porque podemos dar sua confiança, ou porque ela é um modelo carismático." (Charaudeau, 2007). Neste momento surge uma necessidade de inclusão do outro, uma necessidade de representação, do “eu” para que o outro, “você”, possa me compreender e compreender esse diálogo entre os sujeitos. Nesse ponto também se vê a questão do imaginário, questão levantada pelo filósofo durante sua visita ao Brasil em 2011, na UFMG. O imaginário estará presente no espaço interno dos sujeitos, enquanto no seu espaço externo estarão seus conceitos, símbolos estáticos. Você deve entrar no espaço interno do outro se quisermos conversar e convencê-lo do nosso ponto de vista. O Movimento estará no nível das emoções, do pathos, como entrar no intuitivo direito, voltar e compreender o objeto por dentro e não apenas por fora.

B. Prossegue que a questão de “como brincar com o outro é o objetivo que o sujeito falante pode ter para fazer com que esse outro não faça reflexões sobre a fala em questão e se deixe levar pelos movimentos (grifo meu) de seus afetos”. ." (Charaudeau, 2007, p.245). Ao nos depararmos com o nosso outro deve-se buscar tocar a sua “alma”, as emoções do nosso ouvinte, para que o embate no discurso seja vencido por nós, pois a finalidade do discurso no direito internacional é vencer o embate discursivo que ele apresenta. os atores na construção do Relacionamento. Ele diz que devemos recorrer a estratégias discursivas que toquem os sentimentos dos outros, devemos seduzir ou, pelo contrário, temer. Devemos provocar adesão ao nosso ponto de vista, devemos trazer para o nosso lado os assuntos que impingem, mais do que outro, como é muito comum no direito internacional entre Estados e sociedades internacionais. A preparação para o embate discursivo deveria fazer parte do currículo das nossas faculdades, ou pelo menos dos cursos preparatórios para o direito internacional, muitas vezes vemos pessoas despreparadas cedendo à chantagem em vez de dominarem a cena. (Charaudeau, 2007).

c. Sobre a questão de como organizar a descrição do mundo que propomos/impomos ao outro, ele diz que ela se dá de um lado, descrevendo e narrando os acontecimentos e do outro explicando como e por que esses acontecimentos. Para isso devemos organizar o discurso, numa narrativa racional (direito inteligente), como argumentativo (direito intuitivo), e enquanto fazemos isso, laçamos a possibilidade de nos juntarmos a outro através do reconhecimento dos argumentos. (Charaudeau, 2007).

  Levando em conta a dinâmica do direito inteligente e do direito intuitivo, formei os significados e expressando-se através do discurso e o mundo está sempre em movimento, no meu artigo “O Direito e o Pathos: As emoções na fala” (Oliveira, 2011) demonstram que, segundo Mendes e Mendes (2005), Charaudeau propõe “banalizar as condições de um estudo discursivo das emoções, com uma abordagem que situe a análise do discurso das emoções numa pertença retórica, preferindo o termo pathos, o termo emoção” como diz, “a patemização pode ser tratada como sentido e, portanto, deve ser tomada numa mudança de contexto, de acordo com o interlocutor e as representações parceiras subjacentes a essa troca” (Charaudeau, 2007).

  O que nos faz entender que o direito de análise do discurso exige a compreensão dessa relação de troca entre enunciador/enunciatário e enunciatário/enunciador, permeada pelos “valores” que circundam a vida e o tecido social que circunda esses dois sujeitos atores.

revela ainda Mendes e Mendes (2005) que três princípios fundamentam esta análise:

1- O pathos é intencional (intuitivo-inteligente), e direcionado a um objetivo (direito internacional), tem objeto e sujeito definidos para atingir (atores do direito internacional).

2- O pathos, as emoções, está ligado aos valores do sujeito (direito intuitivo), às suas crenças e aos valores socioculturais do sujeito (relação já retratada por Bakhtin).

3- O pathos é uma representação dos sentidos, é a tentativa de tornar as emoções “tangíveis” (entrar no objeto).

  O discurso da direita,aqui tratado sob a ótica das emoções, do pathos, nos leva a compreender que o embate discursivo do direito envolve, além do ethos, que não apenas SERia, mas teria OPINIÃO, e logos, a razão pela qual seria o mais sublime objetivo de todo jurista, e pathos, emoções não psicológicas, humores, mas signos portadores de significados reconhecidos por outro sujeito de comunicação/relacionamento.

  Para Charadeau (2007) o embate da direita está no discurso, é o embate de ideias entre enunciador/enunciatário e enunciatário/enunciador quando um de um lado tenta provar sua “verdade” perante o outro. Nesse contexto, quero dizer que GUY deveria usar palavras que tragam mensagens que possam transmitir-lhes os sentimentos do outro.

  Charaudeau (2007) faz uma análise da própria comunicação quando diz que o discurso passa primeiro pela esfera da comunicação no meio social do sujeito, é o comunicante ou o sujeito interpretante, e esta esfera de construção dos sentidos, o sujeito comunicante emitirá suas palavras de acordo com sua vida social e o intérprete as interpretará de acordo com sua vida social.

  O ato de comunicação não pode ser entendido então como um ato de um, e nem como um ato de dois, um processo simétrico, estático e morto, mas sim um ato de comunicação onde o implícito e o explícito estão em jogo. Ele diz:

   i) o discurso nascerá de circunstâncias discursivas específicas. Os fatos que levaram os sujeitos a encontrar no discurso.

   ii) será realizado no ponto de encontro dos processos de produção e interpretação. Surge contatos, pontos em comum, mas que podem ter significados diferentes para o sujeito quando entramos nos dois níveis de comunicação aqui propostos: o direito inteligente e o direito intuitivo.

   iii) será encenado por duas entidades, dois sujeitos, divididos em sujeitos de fala e sujeitos agentes. O Eu e o Tu não são os únicos a participar do discurso. Quando eu pronuncio, ele pensa que está falando com um Tu, diz Charaudeau, ideal, que você será receptivo e acrescentado, presa fácil. Mas você se revela mais do que parecia, com conceitos inesperados, questionamentos, intransponíveis porque possui conceitos internos tanto de sua esfera social, de criação (inteligente), dos conceitos criados por ele (intuitivos) de todas as circunstâncias pelas quais passou, foi ensinado, que apresenta o seu interior, não aquele que você almeja, mas um Subjetivo. O mesmo agora equivale a que eu acompanho o mesmo movimento... Por esse motivo o certo está se movendo, e não pode ser interpretado como estático, eu vim, vi, e conquistei... Você pode vir, você vê, entender a fala errada , fale de maneira errada e perca o embate discursivo. (Charaudeau 2007)

A autora diz que o espaço interno e onde está dentro dos seres de fala, que é o mundo das palavras, onde está o enunciador-enunciatário (I-tu) e que seu conhecimento está intimamente ligado às representações das práticas sociais, que são as situações de fala (Charaudeau, 2007).

  Mas o espaço externo, está ligado ao mundo social, que é a experiência, onde ocorrem as situações de comunicação. Como exemplo, uma ilustração para entender quando duas pessoas travam uma reunião discursiva: Na década de 80, a igreja estava enviando muitos missionários para nações indígenas, aqui o lugar como nações, como é um relacionamento internacional se eles se atrapalharem como tal, e eles enviaram uma missão de evangelizar uma tribo, mas eles não falavam a língua missionária nem ele a deles, realmente deveriam aprender a língua e os costumes, só para depois começarem a traçar um discurso com aquele povo. Já anos mais tarde, vivendo entre eles, falando e traduzindo, senti-me capaz de travar um discurso com alguns membros daquela aldeia. Ele começou dizendo que eles foram criados por Deus, ele era na sua cultura um Deus criador e que os amava. O significado do amor estava presente em sua cultura, mas quando questionados aos missionários onde morava o seu Deus: Ele, na posição que estava, embaixo de uma árvore, apontou para o céu e disse, é lá onde Ele mora! Não sabendo a palavra para céu, na língua deles, ele perguntou ao sujeito-índio, e o sujeito, você, lhe deu uma resposta começou a usar. O missionário, pensando ter convencido seus súditos, ficou satisfeito, mas notou que logo depois disso não lhe deram mais atenção. Ele perdeu a atenção que havia conquistado ao longo dos anos de trabalho missionário. O que aconteceu? Revisitando seu discurso, descobriu que quando apontou para o céu e perguntou ao índio qual era a palavra para céu, o índio olhou para onde ele apontava e viu que a direção de seu dedo era uma teia de aranha. Ele disse então que céu significava: teia de aranha. Cada vez que o missionário falava onde Deus morava, eles, os índios, entendiam que Deus morava na teia de uma árvore próxima à tribo.

   A direita é dinâmica, veja o que diz Savoy sobre as relações internacionais (2010): “Deve-se notar, porém, que, sendo as relações internacionais um campo dinâmico, mesmo quando opera sobre os instrumentos e padrões existentes, o diplomata atua no que contribuímos, às vezes através da prática do Estado que representa uma evolução da norma ao longo do tempo e se adapta às necessidades contemporâneas.A Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados (VCLT), art. 31, 2 (b), lista entre os critérios de interpretação de tratado à “prática subsequente de aplicação do tratado que estabeleceu um acordo entre as partes quanto à sua interpretação”. dispositivo complexo." (ISERE, 2010).

   O dinamismo do direito, traz a necessidade de aprimorar o campo discursivo com ênfase no pathos, nas emoções. Eles se conhecem, sabem o que traz lembranças boas e ruins, o que realmente pensa o cara que quer me convencer ou ser convencido pelos seus e pelos meus argumentos, com base no que ele sabe e no que ele criou ao longo do tempo. Nas relações, a luta jurídica nas organizações pode ter e terá uma forte vantagem para quem domina os recursos discursivos que se apresentam.

  Relatar é conquistar o direito de falar, comunicar não é só informar, mapear objetivo do objeto, mas comunicar também é convencer, persuadir o outro dos meus argumentos, trazer à luz meus sentidos juntos a ele, comunicar também é seduzir , seduzir e atrair, convencer pelas emoções, as relações que tornam os parceiros de fala, seriam os pontos que nos unem e não os que nos separam.

  Pois as relações em seu aspecto discursivo têm êxito, para resolver o que Charadeau (2010) chama de Acordo de Comunicação.

  ele diz que “a noção de contrato pressupõe que indivíduos pertencentes ao mesmo corpo de práticas sociais, têm probabilidade de chegar a um acordo sobre representações linguareiras dessas práticas sociais” (CHARADEAU, 2009). Mendes (2009) diz-nos que todo ato de comunicação faz parte de um quadro pré-estruturado, porém, o quadro varia de acordo com o qual a situação está inscrita. A situação é descrita em quatro palavras:


O. O propósito das trocas: Quais são os objetivos que fala do discurso? Que assuntos desta relação internacional visam em seus discursos? Quais são seus propósitos?

B. A identidade dos sujeitos Quem é quem? Quem é o enunciador, quem é o enunciatário e em que momento se tornou o outro?

c. Qual é o propósito? O tema do discurso, falar o que é esse discurso?

d. O dispositivo-fala em que imagem? (MENDES, 2009)

Charaudeau (2010) diz que a comunicação é um ato que surge de uma aposta dupla: (i) o sujeito falante espera os contratos que propõe ao outro, o sujeito-intérprete será por ele percebido e (ii) também espera as estratégias empregadas na comunicação em questão produzirá o efeito desejado. (Charaudeau, 2010, p.57).

  O que ele diz é que todo esse discurso que a gente propõe deve ser aceito pelo outro, deve ser concretizado, caso o outro não perceba, se não entender o contrato que está sendo proposto, e depois criticado, pode por todos perder.

   Não só conhecemos o objeto objetivamente, mas também o conhecemos subjetivamente, pois um direito não entra no objeto, não conhecendo em seus contornos e sentidos, poderá perder a luta discursiva por não compreender os circuitos da linguagem (CHAURADEAU 2008)

Sandro Rogério de Oliveira Souza

Tel: 055-31-982336838

sandroros100@gmail.com

terça-feira, 31 de outubro de 2023

Crash course in international relations: For presidents, ambassadors and the Kings.

 Crash course in international relations: 

For presidents, ambassadors and the Kings.

To establish common rules, understand the political, economic, social and cultural forces as diverse, it is necessary to understand the speech, taking into account the interior, the subjective of others, if not, we may be talking to the wind, because the understanding can be equal in some places, but in others, a word, an image, a movement out of the understanding of the other, can put everything to lose.
 Charaudeau (2010) summarizes his proposal: to be able to discuss the ideas that are the subject of a debate, to say what is the theoretical framework in which we inscribe. Mine is, in a perspective of discourse analysis, the problem of framework of influence defined in various writings and will content myself to summarize here very briefly. A problem of influence rests on four principles:
i. A principle of otherness that says, in a phenomenological filiation, the awareness of the existence of itself depends on the perception of the existence of the other and his gaze; there is no "Me Without You", which I carry to the field of language, E. Benveniste becomes no "I without you" and vice versa; (There is a unique relationship, I state without Tu-State, the relationship is: only exist because you exist). It also says Emilia Mendes that this principle means: "Who am I to me address those" (Mendes, 2009), ie, the act of communication is a process of exchange between two partners who must be recognized at the same similar time (should agree on the meaning of what they say) and different (their positions are different Enunciator / enunciatee and retain different intentions). Each partner must engage in a recognition of the other process. (Mendes, 2009). Ex: States should recognize each other.
ii. A principle of influence itself that says the other is a threatened at least one question (the Montesquieu syndrome) - in this case, the speaking subject must try to make the other come into his universe of discourse; (The other-I must make it understood by the other you, bringing it into your universe, removing the most noise (Pinto, 2008) possible, and then they can understand the international arena, Mendes (2009 ) adds that the subject enunciating aims to influence the partner, is to make him act, is to guide your thinking, to be emotional it).
iii. A principle of regulation, it may assume that the other has, by itself, an influence project requires regular meeting and this a priori. (Forces the speaking subject to pose the question: What to do to continue the exchange - How to manage, prevent or explore the risks of confrontation or disruption inherent in every exchange is the role of regulation of speech whose purpose? it is to ensure the continuity of the exchange (or set break): respect for the turn of speech (the time for each speaker to speak), acceptance or rejection of the speech of the other, appreciation or depreciation partner (Mendes, 2009).
iv. Principle of relevance that, according to Sperber ET Wilson says that we must try to understand the world and that to do so, the two partners of the language act recourse to discursive environments supposedly shared. Mendes says that "the statements should be appropriate to its context and its purpose (Maximum conversacionais- Grice) (MENDES, 2009; Charaudeau, 2007, p.243). (This is also the theory of dialogism baktiniano).

To understand the dialogic Bakhtin (1992), the enunciation is the product of the interaction of two socially organized individuals, because their nature is social. The enunciation does not exist outside of a socio-ideological context in which each speaker has a "social horizon" well defined, designed and directed to a social hall also set. Therefore, the enunciation comes from someone and is intended for someone else. Any utterance proposes a replica, a reaction. It is understood that should the actors try to share their worlds, but try this sharing concepts, symbols that seemed like identical, but that should go through the clearance of noise, so that the dialogue is not jamming and keep moving.
 Relations on the right go through these principles, not exhausting, but they are a good starting point for dialogue. It is an exchange between subjects, on an object, and a permanent dialogue, because it is constantly moving, the ages are fleches we see times are shortened, it seems they are even apocalyptic, it is understood that we need to be vigilant and not lose we are always solving old and new conflicts and interests in law.
Charaudeau (2007) poses some problems for which there is this exchange between subjects-actors: a) How to contact the other? B) How to impose his person speaking subject to the other? C) Playing the other? d) How to organize the description of the world that proposes / imposes another? (Charadeau, 2007, p.244).
When we come into contact with each other (refer to item (a) above), what we seek is adherence of standards, a form of contract between subjects, membership is coming by convincing through discourse, the discourse between subjects who seek relationship. Charadeau brings this clarification of these problems:
  Contact the other is the perspective of an enunciation process consisting of: (a) justify why it takes the floor, because to speak is an act of exclusion of the other (when one speaks, the other does not speech) it takes legitimate and (b) establish a certain kind of relationship with each other in which assures him a place. This corresponds to the regulatory process (Legitimacy) above ... The purpose of this process is the adherence to social norms of behavior. (Charaudeau, 2007, p.244).

He continues to clarify the points on how to establish this exchange between subjects:
The. "The question as to impose his person speaking subject to the other responds to the need that the speaking subject has to do with that is recognized as a person worthy to be heard (or read) or because we consider credible, either because we can give you confidence, or because she is a charismatic model. "(Charaudeau, 2007). At this point a need for inclusion of the other, a need for representation, the "I" to the other, "you", can understand me and understand this dialogue between subjects. At this point also sees the issue of imaginary, an issue raised by the philosopher during his visit to Brazil in 2011, at UFMG. Imaginary will be present in the Internal space of subjects, while in your outdoor space will be their concepts, static symbols. You must enter the internal space of the other if we want to talk and convince you of our point of view. The Movement will be at the level of emotions, pathos, as entering the intuitive right, back and understanding the object inside and not just on the outside.
B. He continues that the question of "how to play the other is the goal that the speaking subject may have to make this other does not make reflections on the speech in question and get carried away by the movements (Italics mine) of their affections." (Charaudeau, 2007, p.245). When we face our another you should seek touch his "soul," the emotions of our listener, so that the clash in the speech to be won by us, for the purpose of discourse in international law is to win the discursive clash that It presents the actors in the construction of law. He says that we must resort to discursive strategies that touch the feelings of others, we must seduce or, on the contrary, do you fear. We must cause adherence to our point of view, we must bring to our side the subjects that impinge, more than another, as is very common in international law between states and international societies. Preparation for the discursive clash should be part of the curriculum of our colleges, or at least the preparatory courses for international law, often we see people unprepared giving in to blackmail rather than dominate the scene. (Charaudeau, 2007).
w. On the issue of how to organize the description of the world that we propose / impose on the other, he says that it takes place on one side, describing and narrating the events and the other explaining how and why these events. To this we must organize the speech, a rational narrative (smart right), as argumentative (intuitive right), and while we do this, laçamos the possibility of joining another by recognizing the arguments. (Charaudeau, 2007).
 Taking into account the dynamic of the smart right and the intuitive right, formed the meanings and expressando- is through discourse and the world is always moving, in my article "The Law and the Pathos: The emotions in speech" ( Oliveira, 2011) demonstrate that, according to Mendes and Mendes (2005), Charaudeau proposes "to trivialize the conditions of a discursive study of emotions, with an approach that situates the discourse analysis of emotions in a rhetorical membership, preferring the term pathos, the term emotion "as he says," the patemização can be treated as sense and therefore should be taken in a context switching, according to the interlocutor and representations partners underlying this exchange "(Charaudeau, 2007).
 What makes us understand that the right of discourse analysis requires an understanding of this exchange ratio between the enunciator / enunciatee and enunciatee / annunciator, permeated by the "values" that surround the life and the social fabric that surround these two subjects actors.
also reveals Mendes and Mendes (2005) that three principles underpin this analysis:
1- The pathos is intentional (intuitive-intelligent), and directed to a goal (international law), has the object and subject set to reach (international law actors).
2- The pathos, emotions, is linked to the values ​​of the subject (intuitive right), their beliefs and socio-cultural values ​​of the subject (a relationship already portrayed by Bakhtin).
3- The pathos is a representation of the senses, it is the attempt to make "tangible" emotions (enter the object).
 The discourse on the right, here treated in the view of emotions, pathos, leads us to understand that the discursive clash of law involves, in addition to the ethos, which would not only BE, but have OPINION, and logos, the reason that it would be the most sublime goal of every jurist, and pathos, non-psychological emotions, moods, but signs carriers of meanings recognized by another subject of communication / relationship.
 To Charadeau (2007) the clash of the right is in the speech, it is the clash of ideas between the enunciator / enunciatee and enunciatee / enunciator when one on one side tries to prove his "truth" before the other. In this context, I mean GUY should use words that bring messages that can carry them the feelings of another.
 Charaudeau (2007) makes an analysis of the very proper communication when he says that the speech first passes through the sphere of communication in the social environment of the subject, is the communicant or the subject interpretant, and this sphere of construction of the senses, the subject communicant will issue its words according to their social life and the interpreter will interpret them according to their social life.
 The act of communication can not be understood then as an act of one, and not as the act of two, a symmetrical, static and dead process, but in an act of communication where the implicit and explicit are at stake. He says:
  i) the speech will be born specific speech circumstances. The facts which led the subjects to find in the speech.
  ii) will be held at the meeting point of production and interpretation processes. It rises contacts, points in common, but they may have different meanings to the subject when we enter the two communication levels proposed here: the right intelligent and intuitive right.
  iii) will be staged by two entities, two subjects, split into subjects of speech and subject agents. The I and Thou are not the only ones to participate in the discourse When I pronounced, he thinks he's talking to a Thou, says Charaudeau, ideal, that you will be receptive and added, easy prey. But you is revealed more than he appeared, with unexpected concepts, questions, impassable because it has internal concepts of both their social sphere, (Smart) creation, the concepts created by him (intuitive) of all circumstances he went, he was taught, that presents the inner you, not one that you goal but a Subjective. The same now equivalent to that I track the same movement ... For this reason the right is moving, and can not be interpreted as static, I came, saw, and conquered ... You can come, you see, understand speech wrong, speak wrong way and lose the discursive clash. (Charaudeau 2007)

 The author says that the internal space and where inside the beings of speech, which is the world of words, where is the enunciator-enunciatee (I-tu) and that their knowledge is closely linked representations of social practices , which are the speech situations (Charaudeau, 2007).
 But the external space, is connected to the social world, which is the experience, where the communication situations. As an example, an illustration to understand when two people lock a meeting discursive: In the 80s, the church was sending many missionaries to indigenous nations, here the place as nations, as is an international relationship if they snag as such, and they sent a mission to evangelize a tribe, but they did not speak the language missionary nor he theirs, really should learn the language and customs, only to then start drawing a speech with those people. Already years later, living among them, speaking and translating felt able to catch a speech with some members of that village. He began by saying that they were created by God, he was in his culture a creator God and that he loved them. The meaning of love was present in their culture, but when asked the missionaries where their God lived: He, in the position he was, standing under a tree, pointed to the sky and said, there is where He lives! Not knowing the word for sky, in their language, he asked the subject-Indian, and the subject, you, gave you an answer began to use. The missionary, thinking he had convinced his subjects, was satisfied, but noted that soon after this, they did not give him more attention. He lost the attention it had gained through the years of missionary work. What happened? Revisiting his speech, he discovered that when he pointed to the sky and asked the Indian what's the word for sky, the Indian looked where he was pointing and saw the direction of his finger was a spider web. He said then that heaven meant: cobweb. Every time that the missionary spoke where God lived, they, the Indians, understood that God lived in the spider web of tree near the tribe.
  The right is dynamic, see what it says Savoy on international relations (2010): "It should be noted, however, that, being international relations a dynamic field, even when operating on existing instruments and standards, the diplomat acts on we contribute, sometimes through the practice of the state that represents an evolution of the standard over time and adapt to contemporary needs. The Vienna Convention on the Law of Treaties (VCLT), art. 31, 2 (b), lists among the criteria of interpretation of a treaty to "subsequent practice in the application of the treaty that set up an agreement of the parties regarding its interpretation." The CDI has just started, through a Study Group established on the topic "treaties in time" examination of the scope of this complex device. "(ISERE, 2010).
  The dynamism of law, brings the need to improve the discourse field with emphasis on pathos, emotions. The know each other, knowing what brings good and bad memories, what you really think the guy who wants to convince me or be convinced by your and my arguments, based on what he knows and what he has created over time. Relations, the legal struggle in organizations may have and will have a strong advantage for those who master the discursive resources that present themselves.
 Report is to win the right to speak, to communicate is not only to inform, to map objective of the object, but communication is also convincing, persuading the other of my arguments, bring to light my senses together to him, communication is also seduce, entice and attract, convince through the emotions, relationships that make the speech partners, would be the points that unite us rather than those that separate us.
 For relationships in its discursive aspect has success, to settle what Charadeau (2010) calls Communication Agreement.
 he says that "the notion of contract assumes that individuals belonging to the same body of social practices, are likely to reach an agreement on linguareiras representations of these social practices" (CHARADEAU, 2009). Mendes (2009) tells us that every act of communication is part of a pre-structured framework, however, the picture varies according to which the situation is inscribed. The situation is described in four words:

The. The purpose of the exchanges: What are the goals that speaks of speech? What subjects in this international relationship are aiming in his speeches? What are your purposes?
B. The identity of-subjects Who is who? Who is the utterer, who is enunciatee, and at what time they have become the other?
w. What is the purpose? The speech topic, speak what this speech?
d. The device- talk in which the picture? (MENDES, 2009)

 Charaudeau (2010) says that communication is an act that arises from a double bet: (i) the speaking subject expects the contracts is proposing to the other, the subject-interpreter will be for him perceived and (ii) also expects the strategies employed in the communication in question will produce the desired effect. (Charaudeau, 2010, p.57).
 What he says is that all this speech that we propose should be accepted by the other, it must be realized if the other does not notice if he does not understand the contract being proposed, and then panned, can by all to lose.
  We not only know the object objectively, but also know it subjectively, as a right not enters the object, not knowing in their contours and senses, you may lose the discursive struggle not understand the language circuits (CHAURADEAU 2008)

terça-feira, 18 de abril de 2023

 


Ontem me lembrei de uma fato ocorrido comigo quando ainda era criança perto do Rio Piracicaba. O rio tinha aquela parcela de terra em sua beirada e logo após o asfalto do bairro. Costumava brincar na beira do rio, eu e meu primo, pois era de frente a rua da casa de meus avós.
Um dia porém, o mato estava alto, e as pessoas colocaram fogo nele, para nós era normal, vinha o fogo, após as cinzas e no outro dia podia-se brincar normal mente, pois estava tudo frio.
Quando pulei em cima de um monte de cinzas, meus pés entraram numa vala e começaram a arder fortemente. A pele deslocou e pulava mais alto que o Magic Johnson para fazer a cesta. Porque naquele dia, as pessoas ao invés de somente colocarem fogo, colocaram fogo com gasolina e o mato queima por dias e não por horas.
Deu bolhas, pernas para cima por dias e muita dor para estourar as bolhas de água que se formaram em meus pés. A ultima estourou quando jogava futebol...É não aguentei!
Assim é nossa vida. Muitas vezes os caminhos parecem perfeitos ou parecem seguros, mas por baixo tem fogo meu amigo. Diz Proverbios: A caminhos que ao homem parecem ser bons, mas o seu fim são caminhos de morte.
Deus pode nos guiar nos momentos mais dificeis. Deus pode te mostrar uma saída onde ela menos pode ser vista. Deus pode te alertar sobre as armadilhas que satanás tenta colocar em seu caminho!
" O homem pode fazer planos, mas a resposta certa vem do Senhor!"

Paz,
Sandro Rogério de Oliveira Souza
Filho de Deus

segunda-feira, 27 de julho de 2020

Deus luta em seu favor!

Deus é fiel e maravilhoso!
quanto mais nossos inimigos tentam nos destruir Deus se levanta em nosso favor. Se você crê saiba que ele não te abandona jamais e hoje ele te fará ver o que ele fará em seu favor!

sábado, 21 de março de 2020

DEUS ESTÁ NO CONTROLE DA SUA VIDA

NESTE MOMENTO EM QUE ENFRENTAMOS UMA PANDEMIA COM ESTA NOVA DOENÇA. Creio que é importante dizer que Deus não foi pego de surpresa. Pode ser ate que isto tudo seja permissão dele para ensinar a todos que somos efêmeros e passageiros neste mundo. Creia ele não esta desapercebido!
Leia a bíblia mais, ore mais e ame mais! Deus esta te ouvindo e não deixara de te responder as suas perguntas.